
Teste Físico:
Flexibilidade!
Neste bimestre, nas aulas de Educação Física, um novo conteúdo proposto é a Ginástica competitiva e Ginástica não competitiva. Um dos objetivos é fazer a caracterização deste conteúdo para conscientizar os alunos (as) sobre a importância de se trabalhar alguns aspectos da Ginástica não competitiva relacionados à saúde.
Nas aulas práticas de ginástica são realizados movimentos básicos, assim se descobre a vivência dos alunos (as). Essas práticas contemplam movimentos como: rolamentos, saltos e estrelas. Durante os movimentos, aspectos físicos relacionados à saúde devem ser estimulados para que eles/elas consigam desenvolver e explorar suas práticas corporais, buscando ter uma vida ativa fisicamente.
Essa capacidade física é umas das mais encorajadas dentro da ginástica, por isso foi realizado um teste de flexibilidade com alunos (as), por considerar-se que muito pode contribuir para a qualidade de vida, além de diminuir o risco de lesões, redução das tensões musculares, melhora da capacidade de coordenação e consciência corporal, bem como aumento da circulação sanguínea local e diminuição do gasto energético.
O protocolo utilizado para a mensuração da flexibilidade foi o Teste Sentar e Alcançar. Adaptado sem banco, segundo a padronização do PROESP-BR. (GAY & SILVA. 2007).
Teste de Flexibilidade: Sentar e Alcançar adaptado sem banco.
- Material: uma trena ou fita métrica de 1m e fita adesiva;
- Orientação: o aluno deve sentar-se descalço, a trena estendida e fixada no chão, com o ponto zero entre as pernas e calcanhares, imediatamente próximos à marca de 38 cm. Com os calcanhares afastados a 30 cm, joelhos estendidos, mãos sobrepostas e dedos médios alinhados, o aluno deve flexionar o tronco para frente e alcançar com as pontas dos dedos a maior distância possível sobre a trena ou fita métrica.
- Anotação: o resultado é medido a partir da posição mais longe que o aluno pode alcançar na escala com as pontas dos dedos. Registra-se o melhor resultado entre as duas execuções com anotação em uma casa decimal. Exemplos: 24,5 centímetros.
Ao todo participaram dos testes 64 alunos (as), na faixa etária de 11 a 12 anos. Diante do teste, constatou-se que 24% dos alunos (as) obtiveram um bom nível de flexibilidade. Destes, 15% apresentaram excelente nível de flexibilidade, outros 12% apresentaram um nível fraco de flexibilidade e 4% deles tiveram desempenho razoável.
Diante desta temática de estudo é importante relatar a mobilização dos alunos (as) em face dos testes apresentados. Considerando o engajamento no trabalho realizado, é importante frisar que as aulas de Educação Física têm o propósito de trabalho como forma de conscientização e orientação para uma vida saudável pelo esporte.
Considera-se que diante dos resultados, os alunos (as) apresentam um bom nível de flexibilidade conforme a faixa etária. É importante insistir para a necessidade das práticas corporais, as quais podem auxiliar na melhora desta capacidade física pelos benefícios atingidos: diminuição do risco de lesões, redução das tensões musculares, melhora na capacidade de coordenação e consciência corporal, aumento da circulação sanguínea local e diminuição do gasto energético.
Professor Cleisson Lima
CREF 021583-G/SC
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